tag:blogger.com,1999:blog-76892048513722080402024-03-08T19:53:57.991+00:00SÍNDROME de DEUSReflexões sobre a relatividade do amor.sddhttp://www.blogger.com/profile/03075302225548578241noreply@blogger.comBlogger36125tag:blogger.com,1999:blog-7689204851372208040.post-49568136999583212222019-04-07T16:33:00.003+01:002019-04-07T16:33:53.661+01:00esculturas de lixo<div class="western" style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: "Trebuchet MS", Arial, Helvetica, sans-serif; outline: none; padding: 0px;">
estranhos tempos estão encantando</div>
<div class="western" style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: "Trebuchet MS", Arial, Helvetica, sans-serif; outline: none; padding: 0px;">
o coração das cidades, as guelras dos peixes</div>
<div class="western" style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: "Trebuchet MS", Arial, Helvetica, sans-serif; outline: none; padding: 0px;">
emergindo das redes sociais,</div>
<div class="western" style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: "Trebuchet MS", Arial, Helvetica, sans-serif; outline: none; padding: 0px;">
saudando o ódio que nos enforma</div>
<div class="western" style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: "Trebuchet MS", Arial, Helvetica, sans-serif; outline: none; padding: 0px;">
e conduz, as esculturas de lixo</div>
<div class="western" style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: "Trebuchet MS", Arial, Helvetica, sans-serif; outline: none; padding: 0px;">
rasgando a pele de animais degolados</div>
<div class="western" style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: "Trebuchet MS", Arial, Helvetica, sans-serif; outline: none; padding: 0px;">
ao entardecer, sangrando palavras</div>
sddhttp://www.blogger.com/profile/03075302225548578241noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7689204851372208040.post-16529701552800931292019-04-07T00:18:00.000+01:002019-04-07T00:18:33.114+01:00inertes<br />
<div class="MsoNormal">
Conheci, já lá vão muitos anos, um homem que construiu um
barco dentro de casa. Quando terminou a obra concluiu que esta não cabia pela
porta, nem sequer pelas janelas. Fez dele cama. Passou a ser conhecido em
Tavira pelo "arquiteto sem medidas".<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
P.S. Diz-se, e se calhar maliciosamente, que nunca mais lhe
faltou companhia na cama. Alegre e diversificada.<o:p></o:p></div>
<br />sddhttp://www.blogger.com/profile/03075302225548578241noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7689204851372208040.post-81148001011354534372010-06-17T23:33:00.000+01:002010-06-17T23:34:07.949+01:00pergaminho na pele antigadirias que a sanidade mental é um pergaminho afixado na parede para ser lido por quem não sabe interpretar as palavras lavradas na pele antiga.sddhttp://www.blogger.com/profile/03075302225548578241noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7689204851372208040.post-76596877087434485442010-03-24T17:52:00.000+00:002010-03-24T17:54:39.226+00:00a inércia dos antepassados<p>congratulo-me com a inércia dos antepassados que pairam no silêncio das vozes marginais. a marginalidade de hoje foi o centro de antanho, ao contrário do que pensam os cientistas sociais. a solidão estabelece o caos na modorra dos passos que seguem o inexplicável movimento das sombras.olho atrás da janela. lá fora a chuva e o frio gritam sem cessar.amanhã, sem pressas, irei comprar um telemóvel.</p>sddhttp://www.blogger.com/profile/03075302225548578241noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7689204851372208040.post-77914999390854165982010-03-24T17:50:00.000+00:002019-04-07T00:21:58.092+01:00maniqueísmo brutalalguns rastejam em condições humilhantes, até ao assombroso covil das vacas gordas. a lascívia do poder penetra-lhes a pele luzidia e arrasta-os na eterna luxúria do conhecimento. afinal a base de tudo: do maniqueismo brutal que nos oprime, da sensação irresistível de ser livre, da doce carícia da virtude.sddhttp://www.blogger.com/profile/03075302225548578241noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7689204851372208040.post-66650029587113962752010-03-24T17:45:00.000+00:002010-03-24T17:50:07.746+00:00marginais do pensamentopor entre as velhas redes institucionais, nos interstícios ocos da risível gregaridade, viajam marginais do pensamento. viajam sem danificar os ancestrais pilares da moral. navegando na cabotagem, cruzando as marcas do mundo conhecido como forma de nunca esquecer os entes queridos. cavalgando as memórias selvagens da história como forma de espalhar o sexo no futuro.sddhttp://www.blogger.com/profile/03075302225548578241noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7689204851372208040.post-45155743633121343732010-03-24T17:31:00.001+00:002010-03-24T17:37:45.983+00:00obstáculos tortuosos do labirínto<p>quando os dias felizes regressam e as paisagens se deixam perpetuar nas palavras distantes. quando só existem bocados de silêncio nos caminhos insondáveis da memória - taumaturgos que se vergam aos obstáculos tortuosos do labirinto - , encontro a paz das planícies onde os parasitas da alegria jazem sob os sedimentos eternos da sabedoria.</p> <p> confortavelmente descasco as romãs que me paralisam os afectos e ordenam as físicas dores de antanho.</p>sddhttp://www.blogger.com/profile/03075302225548578241noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7689204851372208040.post-79102847518570937422009-04-27T14:33:00.000+01:002009-04-27T14:34:49.470+01:00moribundos na noitequando o tempo se estatelar na frieza dos olhares, a viagem será percorrida na planície incompleta, a loucura ostentará a simbologia das tempestades e os inquietos e famintos aprendizes do nada navegarão sem rumo à procura das metáforas carentes da liberdade.<br />repleta de moribundos cairá a noite…sddhttp://www.blogger.com/profile/03075302225548578241noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7689204851372208040.post-30650853874867061392009-03-24T22:49:00.000+00:002009-03-24T22:51:21.755+00:00punhaladas raivosasna noite das facas longas todas as palavras serão lançadas. enquanto as lâminas rasgarem as carnes palpitantes a hipocrisia dará lugar à verdade plana e dolorosa. as palavras doerão mais que as punhaladas raivosas...sddhttp://www.blogger.com/profile/03075302225548578241noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7689204851372208040.post-45991294801696097982009-03-10T18:04:00.000+00:002009-03-10T18:06:07.360+00:00descontinuidades mentaisos ritos desconstrutivos são tanto mais eficazes quanto mais forem apontados à hipocrisia dominante. a liberdade é um espaço sem escala cultural. o veículo que nos transporta ondula nas descontinuidades mentais dos que a amam e respeitam. os que leva sempre traz.sddhttp://www.blogger.com/profile/03075302225548578241noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7689204851372208040.post-75153523247897097462009-03-10T18:00:00.001+00:002009-03-10T18:02:31.156+00:00esponja tribala censura está em toda a parte. as estratégias de captura do ascensor social, subtis e indeléveis, impregnam toda a esponja tribal.é uma tortura silenciosa que arrasa os mais frágeis, os que não têm resposta a esta violência opressora que consome a energia do outro enquanto outro.sddhttp://www.blogger.com/profile/03075302225548578241noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7689204851372208040.post-45651895875391598262009-01-03T01:14:00.000+00:002009-01-03T01:15:39.221+00:00caminhosos que comigo percorrem os caminhos nunca dormiram no aconchego da previsibilidade!sddhttp://www.blogger.com/profile/03075302225548578241noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7689204851372208040.post-19989284313880977622008-12-04T22:39:00.000+00:002008-12-04T22:40:47.364+00:00<p>ao contrário de camões, não entendo a arte e a glória como uma forma de libertação da morte. penso a vida mais como um "filósofo politicamente incorrecto": " cago na imortalidade sem corpo"!<br /></p>sddhttp://www.blogger.com/profile/03075302225548578241noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7689204851372208040.post-46067300156788859142008-11-18T23:14:00.002+00:002008-11-18T23:17:20.949+00:00sussurros numa noite de verãonos amolgados lençóis, os dedos soltam-se pelas dobras do linho ancestral. a tua voz começa a sussurrar, rouca e prenhe, ecoando nos lares da vizinhança. num estrebuchar de medo unimos ainda mais as nossas respirações e deixamos a incorrecção periódica dos dias ultrapassar o desgaste rotineiro da vida aprisionada. aos solavancos trocamos líquidos inquinados e profanamos a inquietude hierofânica das almas. lavramos a terra rasa de restolho, entre virilhas tumulares.sddhttp://www.blogger.com/profile/03075302225548578241noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7689204851372208040.post-19588778867364820822008-10-16T16:40:00.001+01:002008-10-16T16:42:40.216+01:00estertor globalaté depressões marginais se ressentem do <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_0">estertor</span> global: as migalhas do <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_1">bodo</span> deixam de se precipitar das toalhas bordadas quando os comensais sentem a fartura a esvair-se. a indigência alastra. as poeiras das implosões raramente assentam na base das estruturas. no <i><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_2">main</span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_3">stream</span></i> recorre-se às reservas e os ácidos <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_4">estomacais</span> não trabalham no vazio.sddhttp://www.blogger.com/profile/03075302225548578241noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7689204851372208040.post-61329928444296188802008-08-29T14:47:00.001+01:002008-08-29T14:52:56.110+01:00para lá do medona noite cálida que lavrou o tempo, o cálice ergueu-se pingando o vinho e tilintou nas esperanças da recusa de eternidade. a velhice saiu à rua e gritou aos ouvintes incrédulos a impossibilidade de regressar a casa. à casa dos teus avós. à genealógica euforia do devir. o mar entranhou-se, sem estranhezas, na confusão dos espíritos perplexos e aspergiu gritos de aflição na vizinhança amortalhada: a reacção foi desproporcionada à acção. gente, que ninguém soube de onde vinha, envolveu-se na contenda do cálice e das palavras. abafaram-se ideias de lucidez feroz. louca. os amigos enervam-se quando nascem profetas fora de prazo. profetas que conhecem os meandros das consciências estagnadas. das consciências marcadas pela violação dos direitos adquiridos no super mercado da sabedoria empacotada.sddhttp://www.blogger.com/profile/03075302225548578241noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7689204851372208040.post-18661864651909405432008-08-23T01:19:00.000+01:002008-08-23T01:21:06.506+01:00estratégias de fuga impossívelas noites consomem-se na loucura das insónias transbordantes. para lá do medo aparecem, por detrás das cortinas do silêncio, caminhos que convidam a simular estratégias de fuga impossível.sddhttp://www.blogger.com/profile/03075302225548578241noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7689204851372208040.post-26144341096422180242008-07-20T02:12:00.001+01:002008-07-20T02:13:20.130+01:00poeira no fim das tempestradesseremos sempre como a poeira que resta no fim das tempestades.sddhttp://www.blogger.com/profile/03075302225548578241noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7689204851372208040.post-78912395570047986372008-06-30T19:55:00.000+01:002008-06-30T19:56:57.280+01:00socalcos metafísicosa liberdade só é possível num sistema sem memórias: quando esburacas num passado inexistente. só perante a vida. caminhando, sem olhar para trás, nas numinosas paisagens onde as pegadas se apagam antes de os pés assentarem nas areias. caminhando em intermináveis socalcos metafísicos.sddhttp://www.blogger.com/profile/03075302225548578241noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7689204851372208040.post-79164505283397111522008-06-16T22:48:00.001+01:002008-06-16T22:53:44.963+01:00esquina virtual<span style="font-size:14;">viro a mais uma esquina virtual, de onde posso espreitar o despontar dos comedores de ilusões. ali, onde o tempo age de improviso e confessa ter um filho que não conhece , onde embarcam os marinheiros aflitos, não vi ninguém. então, qual ribombar de trovões, vindos de não sei de onde, surgem toneladas de carrascos enlatados.</span>sddhttp://www.blogger.com/profile/03075302225548578241noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7689204851372208040.post-33786121174653169822008-06-10T22:54:00.002+01:002008-06-10T22:58:20.606+01:00O Reino das minhas Palavrasa mercadoria que lanço na imensidão das mentes carentes destina-se, preferencialmente, aos que não entendem o que lhes vendo. destes será o reino das minhas palavras!sddhttp://www.blogger.com/profile/03075302225548578241noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7689204851372208040.post-24047472683315152682008-06-10T22:44:00.002+01:002008-06-10T22:58:44.338+01:00<span style="color: rgb(255, 0, 0);"><span style="font-size:medium;">nos campos infindáveis de restolho à procura do silêncio... inevitável.</span></span>sddhttp://www.blogger.com/profile/03075302225548578241noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7689204851372208040.post-38639346656432468682008-06-10T22:42:00.002+01:002008-06-10T22:59:09.367+01:00Adeus eternidadecomo se pode despedir o que é eterno?sddhttp://www.blogger.com/profile/03075302225548578241noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7689204851372208040.post-73049634705207539272008-03-19T23:01:00.000+00:002008-03-19T23:02:17.679+00:00sexo e dinheiro<p align="justify"><em><strong><span style="color:#993300;">"a diferença entre sexo gratuito e sexo pago é que o primeiro costuma ficar bastante mais caro ao homem."</span></strong></em></p> <p align="justify"><strong>H. L Mencken</strong></p>sddhttp://www.blogger.com/profile/03075302225548578241noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7689204851372208040.post-40061646206026027492008-03-03T14:55:00.000+00:002008-03-03T14:57:09.295+00:00eu e os outros<span style="font-size: 14pt;"><span style="font-family:Times New Roman;">eu sei que às vezes penso que os outros estão a topar as minhas fraquezas, mas isso, sei-o bem, é uma fraqueza da minha parte.</span></span>sddhttp://www.blogger.com/profile/03075302225548578241noreply@blogger.com0